sábado, 21 de junho de 2014

Sabrina dá mais audiência que o Pânico, mas tem menos concorrentes


Ricardo Feltrin, autor da coluna Ooops!, fez na última sexta-feira um interessante exercício sobre a Sabrina Sato, que estreou semanas atrás seu primeiro programa solo.

Citando o share (algo entre 13% e 14%) e a pontuação absoluta (7,5%) de audiência, o jornalista observou que a criatura superou o “Pânico”, seu criador.

Não dá pra questionar o óbvio. A diferença entre os programas existe.

Domingo passado, mesmo herdando o buzz da partida da Argentina, a trupe do Emílio conseguiu apenas 5,5 pontos, metade do alcançado nos tempos áureos da RedeTV!. Apenas é injusto desconsiderar o fator competitivo que hoje envolve o “Pânico”.

Sabrina está integrada ao dia com menos televisores ligados ao horário nobre, mas encontra concorrência zero. RedeTV!, SBT e Band inexistem na faixa horária do “Programa da Sabrina”, porque investem em programas religiosos, reprises e enlatados.

Domingo apresenta um outro panorama, muito mais combativo.

O programa de pegadinhas do João Kléber alcança picos de até 4 pontos, marca esporadicamente alcançada pelo “TV Fama”. No núcleo rico, Record e SBT apresentam, na mesma faixa, seus programas mais assistidos, o PSS e o “Domingo Espetacular”. E a Globo, com ou sem crise, nunca está por baixo.

Sabrina merece toda a sorte do mundo, mas, aos sábados, o ônus pode ser bônus.

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