sábado, 19 de abril de 2014

Sabrina Sato comemora nova fase: ‘Não preciso mais estar sexy na frente das câmeras’


Após trabalhar até as 2h na noite anterior, uma segunda-feira, Sabrina Sato começa a entrevista com o "Extra", por telefone, pedindo desculpa.

— Não deu para falar ontem. Saí da Record muito tarde. Não tinha mais nem restaurante aberto para eu jantar — explica a apresentadora, que, em seguida, dá a dimensão da correria que vive para levar ao ar, sábado que vem, dia 26, o seu “Programa da Sabrina”: — Vai estrear que nem estádio para a Copa do Mundo. Você não tem noção! Não tenho tempo nem de parar para chorar e ficar nervosa. Ou durmo, ou fico ansiosa.
A proximidade do grande dia não a assusta. Justamente por isso, ela garante que não se preocupa com possíveis críticas:
— Não tenho a necessidade de começar arrasando, mas vou melhorar aos poucos e encontrar meu caminho. Assim como aconteceu quando me tornei rainha de bateria. Eu, paulista, japonesa, fui aprendendo com cada uma das rainhas, me esforçando bastante.
Mas Sabrina tem todos os holofotes apontados para si. Segundo uma pesquisa da agência PR Newswire, ela foi a celebridade mais citada pela mídia em março, superando os atores Cauã Reymond e Reynaldo Gianecchini:
— Foi por causa do carnaval, fui capa da revista Canal Extra (risos). Mas tomara que essa pesquisa se reverta em televisores ligados na estreia.


Na semana passada, a apresentadora foi a Los Angeles, nos EUA, gravar matérias de rua e entrevistas. E, no início do mês, para desespero da equipe do programa, ficou morena para uma campanha de uma marca de tintura, tendo que regravar alguns quadros feitos enquanto ainda estava loura. No palco, ela terá a companhia do humorista Gabriel Totoro, do grupo Porta dos Fundos, como assistente, de bailarinas e de uma plateia de 300 pessoas.
— Gabriel fez um teste do sofá maravilhoso. Conquistou todo mundo — brinca ela.
Como se pode ver, a vida corrida não altera o humor inabalável de Sabrina. Mas ela revela que temeu ter que mudar seu jeito de se vestir ao chegar na Record, emissora cujo o dono é o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus.
— Era uma pergunta que eu me fazia: “Será que vão mandar aumentar o tamanho da minha saia?” Mas não teve isso — conta ela, que não vê mais a necessidade de fazer matérias de biquíni, como acontecia no “Pânico”: — Agora não preciso estar sexy na frente das câmeras. Vou poder brincar mais com meu figurino. Gosto de chamar a atenção me vestindo. Cada semana, um estilista vai fazer meu look.
E por falar no seu antigo programa, Sabrina conta que a despedida foi dolorosa.
— Chorei muito. Foi punk, um dos momentos mais difíceis da minha vida. Foram dez anos com a equipe do “Pânico”. Eu abraçava todas as minha produtoras, elas também choravam muito. Mas a mudança era necessária — lembra a japonesa, garantindo não ter ficado magoada por ter sido “substituída” por uma cadela chamada Fiel na atração da Band: — Imagina. Eu quero aquela cachorrinha para mim. Eu sabia que eles iam me zoar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário