sábado, 8 de março de 2014

A moda que une Sabrina Sato e Cate Blanchett; carnaval e Oscar


Quem se dispusesse a contar — e provavelmente não faltariam candidatos — chegaria a um número espantoso: a fantasia felina de SABRINA SATO tinha 30.000 pedrinhas colocadas sobre manchas feitas por um tatuador, para aumentar o realismo. Tudo isso — ou o quase nada disso — aplicado sobre um macaquinho de tule que, como nos filmes de suspense, chegou no último minuto e demandou uma entrega urgentíssima feita por um motoboy, direto na Sapucaí. Cai daqui, escorrega dali, a tal minúscula fantasia causou um estratégico desconforto, assim explicado por Sabrina: “Meu ta­pa-sexo tinha cinco adesivos, mas, ao sambar, o macacão, que era muito cavado, tirava-os do lugar. Eu estava com garras nas unhas e não podia dar uma ajeitada”. A mesma técnica de pedrarias aplicadas sobre tule foi usada no Armani alta-costura com que a atriz australiana CATE BLANCHETT subiu ao palco para levar o Oscar de melhor atriz, por Blue Jasmine. A expressão algo retorcida revelou que, tal como Sabrina, ela também carregou a sua cruz em nome do espetáculo: apesar da aparência esvoaçante do vestido, as pedras, pérolas e lantejoulas pesaram no resultado final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário